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NUTRIÇÃO

Lilian Liang

O papel e a importância do resveratrol no processo de envelhecimento



Myrian Najas

Professora sênior da Disciplina de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)




Clarice Cavalero Nebuloni

Nutricionista da Disciplina de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)





Introdução

O envelhecimento populacional desperta interesse dos pesquisadores em descobrir os determinantes de uma vida mais longa e saudável. Neste contexto, os alimentos ou algumas substâncias específicas que os compõem são sempre tema de diversos estudos na área da saúde.


Uma dieta equilibrada fornece uma variedade de alimentos, incluindo os alimentos funcionais, que se caracterizam por oferecer vários benefícios à saúde, além das funções nutricionais relativas à sua composição química, podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução de fatores de risco de doenças crônicas não-transmissíveis1.


A literatura científica tem discutido e nos apresentado cada vez mais esses alimentos, associando-os à manutenção da saúde física e mental e consequentemente, a um envelhecimento saudável. 


As plantas que produzem polifenois são exemplos destes alimentos, por desempenharem uma função vital na proteção do organismo contra estímulos externos, e por combaterem as espécies reativas de oxigênio, conhecidos como radicais livres, que estão envolvidos com o desenvolvimento de doenças e o envelhecimento celular2.


Os polifenois são componentes químicos naturais produzidos pelas plantas como parte de suas respostas metabólicas e de defesa, e estão presentes em algumas frutas, vegetais, cereais e bebidas. São classificados em vários grupos, de acordo com suas diferentes estruturas químicas. As quatro principais famílias são os flavonoides, os lignanos, os ácidos fenólicos e os estilbenos2


Neste artigo discutiremos as características e funções do resveratrol, um fitoquímico natural pertencente à família dos estilbenos, que é amplamente investigado por suas propriedades benéficas, incluindo atividades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardioprotetoras3.   


Resveratrol

O resveratrol é um composto vegetal dietético natural produzido por uma grande variedade de espécies vegetais, como Vitis vinifera L. (uvas); Arachis hypogaea L. (amendoim); frutas vermelhas: Fragaria vesca L. (morango), Vaccinium myrtillus (mirtilo), Rubus idaeus (framboesa) e Morus nigra L. (amora), em resposta ao estresse oxidativo, lesões, irradiação ultravioleta e infecção fúngica sofridos pelas plantas. Ou seja, quando estas sofrem agressões, o resveratrol é produzido como forma de defesa4.  


O primeiro relato na literatura científica sobre o resveratrol data de 1939, época em que o investigador japonês Michio Takaoka o isolou de uma planta herbácea chamada heléboro branco, encontrada na Europa e Ásia3.  


No final da década de 1980, o resveratrol passou a ser bastante estudado, quando observou-se que os franceses, apesar de terem alta ingestão de gordura saturada, apresentavam menor incidência de doenças cardiovasculares e uma menor taxa de mortalidade por estas doenças. Esta observação ficou conhecida como “Paradoxo Francês” e tal fato foi atribuído a maior ingestão de vinho tinto, rico em compostos polifenólicos como o resveratrol, catequina e quercetina5


O resveratrol apresenta dois isômeros principais: cis e trans–resveratrol, sendo este último a forma biologicamente ativa e mais abundante e estável encontrada na natureza3. 

As principais fontes de resveratrol são a casca de uvas, principalmente escuras, e produtos elaborados a partir destas como os vinhos6. Também podem ser encontrados em mirtilos, cranberry e amendoins7. 


O teor de resveratrol no vinho é variável, pois sua concentração sofre influência de vários fatores como a variedade da videira, as condições de stress, as condições climáticas, a área geográfica, as técnicas aplicadas na vinificação e as condições de fermentação8. O conteúdo médio não costuma ultrapassar alguns mg/L, sendo encontrados na literatura valores que variam de 0,02 a 44,1 mg/L, dependendo do método utilizado para sua determinação. O vinho branco apresenta concentrações de resveratrol ainda mais baixas do que o vinho tinto, pois normalmente não é submetido à maceração com sólidos de uva6,9,10,11,12


Na tabela 1 pode-se observar o teor de resveratrol (mg), em porções normalmente consumidas de alimentos considerados fonte. Observa-se que as quantidades são bem variáveis, pois dependem muito do tipo e qualidade de cada alimento.


Tabela 1. Quantidade de resveratrol (mg) em porções normalmente consumidas, nos alimentos considerados fonte.

Alimentos

Porções13

Trans – Resveratrol (mg)

Vinhos tintos10,11,12

1 taça 150 ml

0,003 – 6,6

Vinhos brancos 

1 taça 150 ml

0,015 – 0,18

Suco de uva vermelha14 

1 copo 250 ml

0,11 – 0,65

Suco de uva branca

1 copo 250 ml

0,125

Casca de uva fresca

-

5 – 10 em 100g

Uva seca

2 colheres de sopa (36g)

0,23

Morango congelado

1 xícara (100g)

0,375

Cranberry congelado

1 xícara (100g)

1,9

Mirtilo congelado

1 xícara (100g)

0,678

Amendoim torrado

1 pacote (50g)

0,003

100% Manteiga de amendoim 

1 colher de sopa

0,01

Cacau em pó

1 colher de sopa

0,019

Chocolate amargo

1 tablete 50g

0,063

Chocolate ao leite

1 tablete 50g

0,0005

Fonte: Adaptado de Chachay VS et al, 201115.


O vinho tinto tem sido apontado como o responsável pelo efeito protetor das doenças cardiovasculares em franceses por seu teor de resveratrol. Porém, é importante salientar que o padrão alimentar da França, assim como o de muitos países banhados pelo Mar Mediterrâneo, tem características que vão além do consumo moderado de vinho às refeições. Ele é caracterizado pelo alto consumo de produtos vegetais, como frutas, vegetais, leguminosas e nozes, bem como cereais (pão, macarrão, arroz e grãos integrais); uma ingestão moderada de laticínios; peixes, aves e ovos como principais fontes de proteína, com pequenas quantidades de carne vermelha e processada; preferência por produtos sazonais e frescos; e o uso de azeite de oliva como principal fonte de gordura e da água como bebida de escolha9. Isso nos leva a concluir que é preciso ter cuidado ao atribuirmos todos os benefícios a um único fator, uma vez que são muitos os determinantes que influenciam o estado de saúde de uma população ou de um indivíduo e eles incluem aspectos biológicos, sociais, ambientais e comportamentais, entre outros. 


Na tabela 2 estão descritas e calculadas duas dietas, com o objetivo de fornecer uma comparação entre uma alimentação enriquecida com alimentos da dieta mediterrânea e uma dieta típica do padrão brasileiro. 


Tabela 2 – Quantidades de resveratrol da dieta típica do padrão brasileiro e dieta enriquecida com alimentos do padrão mediterrâneo 

Refeições

Dieta Padrão brasileiro

Dieta do mediterrâneo


Café da manhã

Café puro + 1 fatia de pão integral com requeijão + 1 fatia de mamão.


Café puro + 1 iogurte natural com 2 col sopa de granola + 2 col de sopa de frutas vermelhas secas + 1 fruta 


Almoço

4 c sopa arroz + 2 c sopa feijão + 3 col de sopa de picadinho de carne + 3 c sopa abobrinha refogada + 1 prato de sobremesa de salada de alface e tomate (com 1 col de sopa de azeite) + 1 fatia abacaxi


Salada crua com 1 col de sopa de azeite + 1 col de sobremesa de lascas de amêndoas + 1 prato raso com: 4 col de sopa de batata doce + 2 col de sopa de grão de bico + 3 col de sopa de espinafre refogado + 1 posta de robalo cozido + 1 fruta como sobremesa


Lanche da manhã e tarde

1 fruta e 2 torradas com 2 fatias de queijo branco e café puro

1 fruta e 5 castanhas de caju + 5 amêndoas


Jantar

4 conchas de sopa de legumes com carnes + 1 caqui

3 conchas de sopa de legumes   + 2 fatias de queijos cabra + Sobremesa – 10 morangos + 1 taça de vinho (187ml) diariamente


Antes de dormir

20 gramas de chocolate 70%

Vinho somente duas vezes na semana - 1 taça (187ml)

20 gramas de chocolate 70% cacau.



Cálculos





Kcal


1350

Kcal

1640

Carboidratos


56 %

Carboidratos

56 %

Proteína Total


14,0%

Proteína Total 

16,0%

Proteína/kg/peso


0,93g 

Proteína /kg/peso 

1,31g 

Lipídeos


30% (44,8g) 

Lipídeos 

30% 

Resveratrol


0,032 mg 

Resveratrol 

9,6715 mg  


A quantidade diária preconizada de resveratrol para a obtenção dos benefícios relatados, assim como a determinação da dose máxima segura, ainda são fonte de investigação. Muitos estudos in vitro e in vivo sobre toxicidade do resveratrol observaram um efeito dose-resposta hormético, ou seja, respostas positivas em doses baixas e respostas negativas em doses altas. Por este motivo, este tema continua sendo uma área de extensa pesquisa16.


Estudos têm demonstrado que doses de até 1g por dia são bem tolerados. No entanto, alguns participantes relataram um ou mais eventos adversos, como sintomas gastrointestinais, incluindo náusea, flatulência, desconforto abdominal, fezes amolecidas e diarreia, após a ingestão de uma dose de 2,5 a 5 g de resveratrol17,18,19,20. 


Observa-se na tabela 2, que a dieta do padrão brasileiro apresenta 0,33% de resveratrol em comparação à dieta mediterrânea. Porém, é importante salientar que nenhuma das duas dietas alcançam as doses de 1 g por dia relatados em estudos como sendo bem tolerados, mesmo quando o vinho é adicionado diariamente. Tal fato nos leva a inferir que a recomendação para inclusão de uma taça de vinho diariamente na dieta do brasileiro para a promoção da saúde cardiovascular não deve ser incentivada. E para aqueles que já o consomem, a orientação deve ser o consumo moderado9.


Resveratrol e envelhecimento

No processo de envelhecimento, o organismo passa progressivamente por uma série de mudanças degenerativas, tornando-se mais sensível aos estímulos internos e externos, levando ao agravamento do estresse oxidativo, acúmulo de inflamação, morte celular e danos às estruturas e funções de células e órgãos. Portanto, à medida que se envelhece, aumentam os riscos de se desenvolver várias doenças que afetam a independência e a autonomia dos indivíduos, e consequentemente, comprometem a qualidade de vida. 


É nesse contexto que o interesse dos pesquisadores em estudar compostos bioativos como o resveratrol e seus efeitos benéficos à saúde convergem com as pesquisas que procuram diminuir o impacto das doenças no envelhecimento. Vários estudos têm relacionado a ingestão de resveratrol com efeitos protetores contra doenças crônicas não-transmissíveis cuja prevalência é alta em idosos. Esses efeitos se dão através da supressão do estresse oxidativo, inibição da resposta inflamatória, melhora da função mitocondrial e modulação da apoptose7.


O resveratrol tem ação antioxidante e pode ajudar a neutralizar os radicais livres no corpo, reduzindo potencialmente o estresse oxidativo e seus danos associados ao DNA, lipídios e proteínas21


O estresse oxidativo é o acúmulo desbalanceado de radicais livres, que ultrapassam a capacidade antioxidante do organismo, causando lesões celulares e teciduais. Esses danos podem levar à formação de compostos mutagênicos e o desencadeamento de processos inflamatórios, dentre outros fatores que estão diretamente ligados ao desenvolvimento de doenças como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares22.


Atualmente, as pesquisas apontam fortes correlações entre a obesidade e certos tipos de câncer, como o de mama, colorretal e pancreático. O tecido adiposo é um órgão metabólico composto principalmente por adipócitos, que secretam uma série de moléculas de sinalização, incluindo adipocinas e citocinas pró-inflamatórias que podem estimular o desenvolvimento do câncer23.


O resveratrol, com sua ação antioxidante e anti-inflamatória, pode ser uma molécula importante a ser considerada nesta área de prevenção do câncer, uma vez que demonstrou ter efeitos positivos em modelos animais de obesidade e dietas ricas em gordura24.


Benefícios cardiovasculares, como melhora do fluxo sanguíneo, redução da pressão arterial e prevenção da formação de coágulos sanguíneos, também estiveram associados ao resveratrol. Esses efeitos foram frequentemente atribuídos à sua capacidade de melhorar o funcionamento do endotélio e do revestimento interno dos vasos sanguíneos.22 


O estresse oxidativo e a inflamação são processos biológicos complexos e interligados e são responsáveis pelo desenvolvimento e progressão de várias doenças que acometem a população incluindo os idosos. Esforços para encontrar mecanismos que possam minimizar estes efeitos deletérios ao organismo são fundamentais, e os estudos com o resveratrol e outros polifenois são parte deste conjunto.  


Considerações finais

Neste artigo foram discutidos de forma breve as características e os benefícios atribuídos ao resveratrol, que tem sido amplamente investigado por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardioprotetoras – atributos que podem minimizar o impacto dos agravos sofridos pelo organismo no processo de envelhecimento.


Há muito tempo, os pesquisadores buscam desvendar o segredo da longevidade, que significa muito mais do que prolongar a vida. Ele diz respeito a manter a saúde física, mental, emocional e o envolvimento social, preservando a autonomia e a independência, garantindo um período de vida mais longo com qualidade.


Embora os estudos com o resveratrol tenham demonstrado vários efeitos benéficos e promissores para mitigar os efeitos negativos das doenças, até o momento os ensaios clínicos foram realizados com amostras pequenas e a maioria das evidências são fruto de estudos experimentais feitos em laboratório. Mais estudos são necessários, com um maior número de participantes para responder às questões de segurança e eficácia, assim como dosagem ideal e toxicidade, permitindo sua utilização de forma correta para a prevenção e tratamento de doenças com vistas a um envelhecimento mais saudável.


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