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“Conversas nas Zonas Azuis”: um novo olhar sobre longevidade e bem-viver

Capa com várias pessoas idosas sorrindo em paisagens rurais. Texto: "Conversas nas Zonas Azuis. Veranópolis e as Blue Zones". Céu azul.

O documentário “Conversas nas Zonas Azuis”, dirigido por Gabriel Martinez e idealizado pela jornalista e especialista em gerontologia Lilian Liang, estreou recentemente entre São Paulo e cidades gaúchas — trazendo ao público brasileiro depoimentos reais de pessoas que vivem com longevidade e qualidade de vida nas chamadas “zonas azuis” do planeta e em solo nacional.

 

A produção nasceu da chamada “Expedição Longevidade” realizada em 2023: durante dois meses, Martinez e Liang viajaram para cinco regiões do mundo reconhecidas por abrigar altas concentrações de centenários saudáveis — Nicoya (Costa Rica), Loma Linda (EUA), Okinawa (Japão), Icária (Grécia) e Sardenha (Itália).

 

Ao retornar, a dupla incluiu no documentário a cidade de Veranópolis (RS), considerada por muitos como uma espécie de “zona azul brasileira”: lá atua o Instituto Moriguchi, que estuda há décadas o envelhecimento saudável — bem antes do termo “blue zones” se tornar conhecido internacionalmente. 

 

Vozes que inspiram: quem participa

“Conversas nas Zonas Azuis” reúne cerca de 80 entrevistas com idosos, pesquisadores e moradores dessas regiões, construindo um retrato plural da longevidade.

O filme não busca fórmulas milagrosas, mas sim mostrar a longevidade como algo construído — com escolhas de vida, vínculos sociais, sentido e propósito. Como descrevem os entrevistados, aspectos como alimentação equilibrada, atividade física, espiritualidade, apoio familiar e comunidade têm um papel central.

 

Segundo os realizadores, o objetivo é desmistificar a velhice: o documentário mostra simplicidade, cotidiano, cumplicidade e a força das relações como fatores determinantes para viver muitos anos com saúde e dignidade.

 

Por que o filme importa — especialmente no Brasil

Em um país com população envelhecendo cada vez mais, o documentário assume papel de urgência: ele demonstra que o envelhecimento não é um fardo inevitável, mas algo sobre o qual podemos intervir — com escolhas de estilo de vida, comunidades acolhedoras e políticas públicas que valorizem a pessoa idosa.

 

Além disso, ao trazer o olhar brasileiro para um tema global, o filme reforça que longevidade e qualidade de vida não são privilégio de determinadas geografias — mas podem ser cultivados em contextos diversos, como o de Veranópolis ou de outras cidades do Brasil. Texto gerado com auxílio de IA.

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